terça-feira, 15 de novembro de 2011

EMBRIOLOGIA


Sistema Reprodutor Feminino
- Origem: mesoderma intermediário.

- Desenvolvimento das gônadas (5ª semana):

- Estágio indiferenciado:
- Formação da crista urogenital
- Migração de células germinativas primordiais
- Formação dos cordões sexuais primitivos
- Desenvolvimento dos ovários:
- Cromossomo X.
- Destino dos cordões sexuais primitivos.
- Fragmentação dos cordões sexuais e formação dos folículos primitivos.
- Ovogênese.

- Desenvolvimento dos ductos genitais:
- Independente de produção de hormônio.
- Destino dos ductos paramesonéfricos.
- Destino dos túbulos e ducto mesonéfrico.
- Desenvolvimento do primórdio útero-vaginal.

- Desenvolvimento das genitálias externas:
- Genitália indiferenciada:
 - Tubérculo genital (falo).
 - Pregas urogenitais.
 - Intumescências labio-escrotais.
- Genitália externa em um feto do sexo feminino:
- Sem testosterona.
- Tubérculo genital (falo) – clitóris.
- Pregas urogenitais – pequenos lábios.
- Intumescências labio-escrotais – grandes lábios.









EMBRIOLOGIA

O sistema urogenital é constituído pelos sistemas urinário e genital que estão intimamente associados. Ambos desenvolvem-se a partir do mesoderma intermediário, que se estende ao longo de toda a parede dorsal do corpo do embrião.

O dobramento do embrião no plano horizontal leva o mesoderma intermediário a posição ventral. A crista longitudinal de mesoderma, de cada lado da aorta primitiva, na região do tronco, é denominada saliência urogenital que dá origem a partes do sistema urinário e genital (Figuras 1 e 2). A porção que origina o sistema urinário é denominada de cordão nefrogênico e a parte que dá origem ao sistema genital é conhecida como saliência gonadal ou genital.
Desenvolvimento da bexiga e da uretra

O intestino posterior do embrião origina o epitélio da bexiga urinária e a maior parte da uretra. A porção terminal do intestino posterior, denominada cloaca, é uma cavidade forrada por endoderma, que está em contato com o ectoderma da superfície na membrana cloacal.

A cloaca recebe ventralmente o alantóide e é dividida em duas partes (ventral e dorsal) por lâmina coronal chamada de septo uro-retal. O crescimento caudal desse septo divide a cloaca em seio urogenital anteriormente e posteriormente a porção cefálica do canal anal.

Na sétima semana, o septo uro-retal funde-se à membrana cloacal, dividindo-a em membrana anal e membrana urogenital. A área de fusão corresponde ao centro tendíneo do períneo no adulto.O septo uro-retal também divide o esfíncter da cloaca em suas partes anterior e posterior. A parte dorsal torna-se o músculo esfíncter externo do ânus e a parte ventral dá origem aos músculos transversos do períneo, bulbo-esponjosos, ísquio-cavernosos e ao diafragma urogenital.

O seio urogenital divide-se em três partes: vesical (cefálica), que é contínua com a alantóide; pélvica (média) e a parte fálica (caudal), que é fechada externamente pela membrana urogenital.

O epitélio de transição da bexiga deriva do endoderma da parte vesical do seio urogenital. As outras camadas de sua parede derivam do mesênquima esplâncnico adjacente.

No início, a bexiga é contínua com o alantóide, que sofre constrição e se torna cordão fibroso fixado no ápice da bexiga e no umbigo, denominado úraco, que no adulto recebe o nome de ligamento umbilical mediano.

Com o aumento da bexiga, as porções caudais dos ductos mesonéfricos são incorporadas à sua parede dorsal, contribuindo para a formação do tecido conjuntivo do trígono da bexiga, porém o epitélio de toda a bexiga deriva do endoderma do seio urogenital.

O epitélio da totalidade da uretra feminina deriva do endoderma do seio urogenital. O tecido conjuntivo e o músculo liso da uretra derivam do mesênquima esplâncnico adjacente.

Desenvolvimento dos ductos genitais

As características morfológicas sexuais masculinas e femininas começam a se desenvolver a partir da sétima semana. A diferenciação sexual feminina do feto não depende de hormônios e acontece mesmo na ausência dos ovários.

Tanto os embriões masculinos como os femininos têm dois pares de ductos genitais, os mesonéfricos (Wolff) e os para-mesonéfricos (Müller). Os últimos dão origem à porção importante do sistema reprodutor feminino. Derivam de cada lado das invaginações longitudinais de epitélio mesodérmico nas laterais dos mesonefros. As bordas dessas invaginações fundem-se para formar os ductos para-mesonéfricos, cujas extremidades cefálicas afuniladas, abrem-se para a futura cavidade peritoneal.

Os ductos para-mesonéfricos seguem caudalmente paralelos aos ductos mesonéfricos e, na região caudal, cruzam-nos ventralmente, fundindo-se no plano mediano para formar o primórdio útero vaginal que se projeta para o interior do seio urogenital, produzindo elevação chamada de tubérculo do seio. As porções cefálicas não fundidas dos ductos para-mesonéfricos formam as tubas uterinas. O primórdio útero-vaginal forma o útero e a porção superior da vagina.

A fusão dos ductos para-mesonéfricos também aproxima as duas rugas peritoneais que vão formar os ligamentos largos. Ao longo dos dois lados do útero, o mesênquima prolifera e se diferenciam em tecido conjuntivo frouxo e músculos lisos, conhecidos como paramétrios.

O epitélio vaginal deriva do endoderma do seio urogenital, enquanto a parede fibro-muscular deriva do mesênquima circundante. O contato entre o primórdio útero-vaginal e o seio urogenital induz à formação de evaginações endodérmicas pares, chamadas bulbos sino-vaginais. Estas se estendem do seio urogenital até a extremidade caudal do primórdio útero-vaginal.

Os bulbos sino-vaginais fundem-se para formarem a sólida placa vaginal. Mais tarde, as células centrais dessa placa se desintegram, abrindo espaço para a luz da vagina.

Até a fase tardia da vida fetal, a luz da vagina é separada da cavidade do seio urogenital pelo hímen. Em geral, este se rompe durante o período perinatal e persiste como fina dobra de mucosa ao redor do intróito vaginal.

Alguns autores acreditam que o terço superior do epitélio vaginal origina-se do primórdio útero-vaginal e os dois terços inferiores da placa vaginal. A maioria, no entanto, acredita que o revestimento de toda a vagina se origina da placa vaginal.

No sexo feminino nascem brotos da uretra que se aprofundam no mesênquima e vão formar as glândulas uretrais e as para-uretrais (Skene). Evaginações do seio urogenital formam as glândulas vestibulares maiores (Bartholin).
Na mulher adulta algumas vezes encontramos estruturas vestigiais dos ductos mesonéfricos e para-mesonéfricos.

Desenvolvimento da genitália externa

O desenvolvimento é semelhante em ambos os sexos, mas as características sexuais começam a aparecer durante a nona semana, atingindo a diferenciação completa em torno da décima segunda semana.
No início da quarta semana, desenvolve-se o tubérculo genital nos dois sexos, na extremidade cefálica da membrana cloacal. Saliências lábio-escrotais e pregas urogenitais se desenvolvem de cada lado da membrana cloacal e o tubérculo genital se alonga para formar o falo. No fim da sexta semana, o septo uro-retal divide a membrana cloacal em membranas urogenital e anal. A membrana urogenital fica no assoalho da fenda mediana, conhecida como sulco urogenital, que é delimitado por pregas urogenitais.

As membranas se rompem cerca de uma semana depois, formando o ânus e o orifício urogenital. Na ausência de andrógenos, ocorre a feminilização da genitália externa indiferenciada. O crescimento do falo cessa gradualmente, tornando-se o clitóris.

As pregas urogenitais fundem -se somente posteriormente, formando o freio dos pequenos lábios. As porções que permanecem separadas constituirão os pequenos lábios.

As pregas lábio-escrotais se fundem posteriormente para formar a comissura labial posterior, e anteriormente, para formar a comissura labial anterior e o monte pubiano. As porções que não se fundiram formarão os grandes lábios.

A região fálica do seio urogenital dá origem ao vestíbulo da vagina, para o qual se abrem a uretra, a vagina e os ductos das glândulas vestibulares maiores.



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Apêndice

ü  É uma evaginação do ceco, em fundo de saco
ü  Lúmen estreito e irregular devido à presença de grande quantidade de nódulos linfáticos na sua parede
ü  A sua estrutura geral é semelhante à do intestino grosso
ü  Menor número de glândulas intestinais e a existentes são mais curtas
ü  Fibras da camada muscular não forma tênias




Fígado

ü  É o maior órgão interno (a pele é o maior geral)
ü  Mais volumosa de todas as vísceras
ü  Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta por uma camada própria de tecido conjuntivo
ü  As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substancias nutritiva e a excretar os  matérias residuais e as toxinas, bem como colesterol, estrógenos e outros hormônios
ü  Órgão muito versátil
ü  Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas




Pâncreas

ü  Glândula mista, de formato triangular
ü  Glândula composta acinosa, exclusivamente serosa
ü  Ausência de ductos estriados




Intestino delgado

ü  Digerem os produtos finais do processo digestivo
ü  Pregas circulares:
·          Dobras transversais circulares ou em espiral da mucosa e submucosa
·          Mais desenvolvido no jejuno

ü  Vilos ou vilosidades
·          Protrusões digitiformes da lâmina própria, coberta por epitélio
·          Aparência aveludada do intestino
ü  Microvilosidades
·          Modificações do plasmalema apical das células epitelias que cobremas vilosidades intestinas
ü  Criptas de lieberkuh (glândulas intestinais)
·          Invaginações do epitélio para a lâmina própria entre as vilosidades intestinas
ü  Sua divisão:
·          Duodeno
·          Jejuno
·          Íleo

Muco intestinal
Epitélio cilíndrico simples – reveste os vilos
Células absorvidas superficiais
Células caliciformes – muco
Células enteroendócrina
Células M – importante sistema imunológico




Intestino grosso

ü  Absorve a água
ü  Mucosa lisa, sem pregas (exceto na porção retal)
ü  Não a vilosidades
ü  Grande quantidade de células caliciformes
ü  Pequena quantidade de células enteroendócrina
ü  Camada muscular longitudinal externa é bem mais desenvolvida que no intestino delgado devido as fibras se congregarem em três faixas espessas chamadas tênias do colo
ü  Camada serosa é caracterizada por pequenos apêndices pedunculados formados por tecido adiposos – apêndice epiplóicos
ü  Divisão:
·          Colo
·          Ceco
·          Reto

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Esôfago
ü  Tubo muscular que transporta alimento da boca ao estômago.
ü  Possui as mesmas camadas do sist. Digestivo
ü  Mucosa esofágica:
ü  Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
ü  Lâmina própria (próximo ao estômago)
ü  Gl. Esofágicas da cárdia (secreta muco)


Camada mucosa:
ü  Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
ü  Lâmina própria: glândula cárdia superior (faringe) inferior (estômago) – muco para lubrificação
Camada submucosa:
ü  Gl. Esofâgicas
Camada muscular:
ü  Região proximal: m. estriado esquelético
ü  Porção média: m. est. esquelético e m.lisa
ü  Porção distal: m.liso
Camada serosa:
ü  Esôfago abdominal (após o diafragma)
Camada adventícia:  
ü  Esôfago torácico (até o diafragma)

Estômago

ü  Pregas longitudinais da mucosa
ü  Epitélio cilíndrico simples muco secretor
ü  Criptas (Fossetas ou fovéolas) gástricas que são invaginações do epitélio de revestimento para dentro da lâmina própria
ü  Junções oclusivas – agem como barreira contra o líquido do ácido do estômago
ü  Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo vascularizado

Glândulas gástricas
ü  Vai da mucosa até a base da cripta
ü  Três regiões: istmo, colo e base
ü  Formado por sei tipos de células :

·          Células superficiais de revestimento – secretam o muco
·          Células parietais (oxinticas) - localizadas na metade superior das glândulas
·          Células principais (zimogênicas) – localizadas na base das glândulas
·          Células de reserva (fonte) – em pequeno número originam as células do epitélio
·          Células do colo - muco
·          Células do neuroendócrinas – secretam hormônio parácrino ou endócrino

Dividido em três régios:
ü  Cárdia
ü  Fundo
ü  Corpo
ü  piloro

Cárdia
ü  Transição entre esôfago e estômago
ü  Glândulas da cárdia:
ü  Gl. Tubulares simples ou ramificadas
·          Porção terminal enovelada
·          Produtoras de muco e lisozima (destrói parede de bactérias)
ü  Célula parietal: poucas
ü  Fossetas curtas
Fundo e corpo
ü  Glândulas fúndicas:
ü  Glândulas tubulares (3 a 7 unidades)
ü  Fosseta gástrica (1 ducto)
ü  Dividida em 3 regiões:
·          Istmo (porção superficial)
·          Colo (porção medial)
·          Base (porção profunda)
Piloro
ü   Possui fossetas mais longas
ü   Glândulas mais curtas
ü   Secreção: muco, enzima lisozima