Sistema Reprodutor Feminino
- Origem: mesoderma intermediário.
- Desenvolvimento das gônadas (5ª semana):
- Estágio indiferenciado:
- Formação da crista urogenital
- Migração de células germinativas primordiais
- Formação dos cordões sexuais primitivos
- Desenvolvimento dos ovários:
- Cromossomo X.
- Destino dos cordões sexuais primitivos.
- Fragmentação dos cordões sexuais e formação dos folículos primitivos.
- Ovogênese.
- Desenvolvimento dos ductos genitais:
- Independente de produção de hormônio.
- Destino dos ductos paramesonéfricos.
- Destino dos túbulos e ducto mesonéfrico.
- Desenvolvimento do primórdio útero-vaginal.
- Desenvolvimento das genitálias externas:
- Genitália indiferenciada:
- Tubérculo genital (falo).
- Pregas urogenitais.
- Intumescências labio-escrotais.
- Genitália externa em um feto do sexo feminino:
- Sem testosterona.
- Tubérculo genital (falo) – clitóris.
- Pregas urogenitais – pequenos lábios.
- Intumescências labio-escrotais – grandes lábios.
EMBRIOLOGIA
O sistema urogenital é constituído pelos sistemas urinário e genital que estão intimamente associados. Ambos desenvolvem-se a partir do mesoderma intermediário, que se estende ao longo de toda a parede dorsal do corpo do embrião.
O dobramento do embrião no plano horizontal leva o mesoderma intermediário a posição ventral. A crista longitudinal de mesoderma, de cada lado da aorta primitiva, na região do tronco, é denominada saliência urogenital que dá origem a partes do sistema urinário e genital (Figuras 1 e 2). A porção que origina o sistema urinário é denominada de cordão nefrogênico e a parte que dá origem ao sistema genital é conhecida como saliência gonadal ou genital.
O dobramento do embrião no plano horizontal leva o mesoderma intermediário a posição ventral. A crista longitudinal de mesoderma, de cada lado da aorta primitiva, na região do tronco, é denominada saliência urogenital que dá origem a partes do sistema urinário e genital (Figuras 1 e 2). A porção que origina o sistema urinário é denominada de cordão nefrogênico e a parte que dá origem ao sistema genital é conhecida como saliência gonadal ou genital.
Desenvolvimento da bexiga e da uretra
O intestino posterior do embrião origina o epitélio da bexiga urinária e a maior parte da uretra. A porção terminal do intestino posterior, denominada cloaca, é uma cavidade forrada por endoderma, que está em contato com o ectoderma da superfície na membrana cloacal.
A cloaca recebe ventralmente o alantóide e é dividida em duas partes (ventral e dorsal) por lâmina coronal chamada de septo uro-retal. O crescimento caudal desse septo divide a cloaca em seio urogenital anteriormente e posteriormente a porção cefálica do canal anal.
Na sétima semana, o septo uro-retal funde-se à membrana cloacal, dividindo-a em membrana anal e membrana urogenital. A área de fusão corresponde ao centro tendíneo do períneo no adulto.O septo uro-retal também divide o esfíncter da cloaca em suas partes anterior e posterior. A parte dorsal torna-se o músculo esfíncter externo do ânus e a parte ventral dá origem aos músculos transversos do períneo, bulbo-esponjosos, ísquio-cavernosos e ao diafragma urogenital.
O seio urogenital divide-se em três partes: vesical (cefálica), que é contínua com a alantóide; pélvica (média) e a parte fálica (caudal), que é fechada externamente pela membrana urogenital.
O epitélio de transição da bexiga deriva do endoderma da parte vesical do seio urogenital. As outras camadas de sua parede derivam do mesênquima esplâncnico adjacente.
No início, a bexiga é contínua com o alantóide, que sofre constrição e se torna cordão fibroso fixado no ápice da bexiga e no umbigo, denominado úraco, que no adulto recebe o nome de ligamento umbilical mediano.
Com o aumento da bexiga, as porções caudais dos ductos mesonéfricos são incorporadas à sua parede dorsal, contribuindo para a formação do tecido conjuntivo do trígono da bexiga, porém o epitélio de toda a bexiga deriva do endoderma do seio urogenital.
O epitélio da totalidade da uretra feminina deriva do endoderma do seio urogenital. O tecido conjuntivo e o músculo liso da uretra derivam do mesênquima esplâncnico adjacente.
O intestino posterior do embrião origina o epitélio da bexiga urinária e a maior parte da uretra. A porção terminal do intestino posterior, denominada cloaca, é uma cavidade forrada por endoderma, que está em contato com o ectoderma da superfície na membrana cloacal.
A cloaca recebe ventralmente o alantóide e é dividida em duas partes (ventral e dorsal) por lâmina coronal chamada de septo uro-retal. O crescimento caudal desse septo divide a cloaca em seio urogenital anteriormente e posteriormente a porção cefálica do canal anal.
Na sétima semana, o septo uro-retal funde-se à membrana cloacal, dividindo-a em membrana anal e membrana urogenital. A área de fusão corresponde ao centro tendíneo do períneo no adulto.O septo uro-retal também divide o esfíncter da cloaca em suas partes anterior e posterior. A parte dorsal torna-se o músculo esfíncter externo do ânus e a parte ventral dá origem aos músculos transversos do períneo, bulbo-esponjosos, ísquio-cavernosos e ao diafragma urogenital.
O seio urogenital divide-se em três partes: vesical (cefálica), que é contínua com a alantóide; pélvica (média) e a parte fálica (caudal), que é fechada externamente pela membrana urogenital.
O epitélio de transição da bexiga deriva do endoderma da parte vesical do seio urogenital. As outras camadas de sua parede derivam do mesênquima esplâncnico adjacente.
No início, a bexiga é contínua com o alantóide, que sofre constrição e se torna cordão fibroso fixado no ápice da bexiga e no umbigo, denominado úraco, que no adulto recebe o nome de ligamento umbilical mediano.
Com o aumento da bexiga, as porções caudais dos ductos mesonéfricos são incorporadas à sua parede dorsal, contribuindo para a formação do tecido conjuntivo do trígono da bexiga, porém o epitélio de toda a bexiga deriva do endoderma do seio urogenital.
O epitélio da totalidade da uretra feminina deriva do endoderma do seio urogenital. O tecido conjuntivo e o músculo liso da uretra derivam do mesênquima esplâncnico adjacente.
Desenvolvimento dos ductos genitais
As características morfológicas sexuais masculinas e femininas começam a se desenvolver a partir da sétima semana. A diferenciação sexual feminina do feto não depende de hormônios e acontece mesmo na ausência dos ovários.
Tanto os embriões masculinos como os femininos têm dois pares de ductos genitais, os mesonéfricos (Wolff) e os para-mesonéfricos (Müller). Os últimos dão origem à porção importante do sistema reprodutor feminino. Derivam de cada lado das invaginações longitudinais de epitélio mesodérmico nas laterais dos mesonefros. As bordas dessas invaginações fundem-se para formar os ductos para-mesonéfricos, cujas extremidades cefálicas afuniladas, abrem-se para a futura cavidade peritoneal.
Os ductos para-mesonéfricos seguem caudalmente paralelos aos ductos mesonéfricos e, na região caudal, cruzam-nos ventralmente, fundindo-se no plano mediano para formar o primórdio útero vaginal que se projeta para o interior do seio urogenital, produzindo elevação chamada de tubérculo do seio. As porções cefálicas não fundidas dos ductos para-mesonéfricos formam as tubas uterinas. O primórdio útero-vaginal forma o útero e a porção superior da vagina.
A fusão dos ductos para-mesonéfricos também aproxima as duas rugas peritoneais que vão formar os ligamentos largos. Ao longo dos dois lados do útero, o mesênquima prolifera e se diferenciam em tecido conjuntivo frouxo e músculos lisos, conhecidos como paramétrios.
O epitélio vaginal deriva do endoderma do seio urogenital, enquanto a parede fibro-muscular deriva do mesênquima circundante. O contato entre o primórdio útero-vaginal e o seio urogenital induz à formação de evaginações endodérmicas pares, chamadas bulbos sino-vaginais. Estas se estendem do seio urogenital até a extremidade caudal do primórdio útero-vaginal.
Os bulbos sino-vaginais fundem-se para formarem a sólida placa vaginal. Mais tarde, as células centrais dessa placa se desintegram, abrindo espaço para a luz da vagina.
Até a fase tardia da vida fetal, a luz da vagina é separada da cavidade do seio urogenital pelo hímen. Em geral, este se rompe durante o período perinatal e persiste como fina dobra de mucosa ao redor do intróito vaginal.
Alguns autores acreditam que o terço superior do epitélio vaginal origina-se do primórdio útero-vaginal e os dois terços inferiores da placa vaginal. A maioria, no entanto, acredita que o revestimento de toda a vagina se origina da placa vaginal.
No sexo feminino nascem brotos da uretra que se aprofundam no mesênquima e vão formar as glândulas uretrais e as para-uretrais (Skene). Evaginações do seio urogenital formam as glândulas vestibulares maiores (Bartholin).
Na mulher adulta algumas vezes encontramos estruturas vestigiais dos ductos mesonéfricos e para-mesonéfricos.
As características morfológicas sexuais masculinas e femininas começam a se desenvolver a partir da sétima semana. A diferenciação sexual feminina do feto não depende de hormônios e acontece mesmo na ausência dos ovários.
Tanto os embriões masculinos como os femininos têm dois pares de ductos genitais, os mesonéfricos (Wolff) e os para-mesonéfricos (Müller). Os últimos dão origem à porção importante do sistema reprodutor feminino. Derivam de cada lado das invaginações longitudinais de epitélio mesodérmico nas laterais dos mesonefros. As bordas dessas invaginações fundem-se para formar os ductos para-mesonéfricos, cujas extremidades cefálicas afuniladas, abrem-se para a futura cavidade peritoneal.
Os ductos para-mesonéfricos seguem caudalmente paralelos aos ductos mesonéfricos e, na região caudal, cruzam-nos ventralmente, fundindo-se no plano mediano para formar o primórdio útero vaginal que se projeta para o interior do seio urogenital, produzindo elevação chamada de tubérculo do seio. As porções cefálicas não fundidas dos ductos para-mesonéfricos formam as tubas uterinas. O primórdio útero-vaginal forma o útero e a porção superior da vagina.
A fusão dos ductos para-mesonéfricos também aproxima as duas rugas peritoneais que vão formar os ligamentos largos. Ao longo dos dois lados do útero, o mesênquima prolifera e se diferenciam em tecido conjuntivo frouxo e músculos lisos, conhecidos como paramétrios.
O epitélio vaginal deriva do endoderma do seio urogenital, enquanto a parede fibro-muscular deriva do mesênquima circundante. O contato entre o primórdio útero-vaginal e o seio urogenital induz à formação de evaginações endodérmicas pares, chamadas bulbos sino-vaginais. Estas se estendem do seio urogenital até a extremidade caudal do primórdio útero-vaginal.
Os bulbos sino-vaginais fundem-se para formarem a sólida placa vaginal. Mais tarde, as células centrais dessa placa se desintegram, abrindo espaço para a luz da vagina.
Até a fase tardia da vida fetal, a luz da vagina é separada da cavidade do seio urogenital pelo hímen. Em geral, este se rompe durante o período perinatal e persiste como fina dobra de mucosa ao redor do intróito vaginal.
Alguns autores acreditam que o terço superior do epitélio vaginal origina-se do primórdio útero-vaginal e os dois terços inferiores da placa vaginal. A maioria, no entanto, acredita que o revestimento de toda a vagina se origina da placa vaginal.
No sexo feminino nascem brotos da uretra que se aprofundam no mesênquima e vão formar as glândulas uretrais e as para-uretrais (Skene). Evaginações do seio urogenital formam as glândulas vestibulares maiores (Bartholin).
Na mulher adulta algumas vezes encontramos estruturas vestigiais dos ductos mesonéfricos e para-mesonéfricos.
Desenvolvimento da genitália externa
O desenvolvimento é semelhante em ambos os sexos, mas as características sexuais começam a aparecer durante a nona semana, atingindo a diferenciação completa em torno da décima segunda semana.
No início da quarta semana, desenvolve-se o tubérculo genital nos dois sexos, na extremidade cefálica da membrana cloacal. Saliências lábio-escrotais e pregas urogenitais se desenvolvem de cada lado da membrana cloacal e o tubérculo genital se alonga para formar o falo. No fim da sexta semana, o septo uro-retal divide a membrana cloacal em membranas urogenital e anal. A membrana urogenital fica no assoalho da fenda mediana, conhecida como sulco urogenital, que é delimitado por pregas urogenitais.
As membranas se rompem cerca de uma semana depois, formando o ânus e o orifício urogenital. Na ausência de andrógenos, ocorre a feminilização da genitália externa indiferenciada. O crescimento do falo cessa gradualmente, tornando-se o clitóris.
As pregas urogenitais fundem -se somente posteriormente, formando o freio dos pequenos lábios. As porções que permanecem separadas constituirão os pequenos lábios.
As pregas lábio-escrotais se fundem posteriormente para formar a comissura labial posterior, e anteriormente, para formar a comissura labial anterior e o monte pubiano. As porções que não se fundiram formarão os grandes lábios.
A região fálica do seio urogenital dá origem ao vestíbulo da vagina, para o qual se abrem a uretra, a vagina e os ductos das glândulas vestibulares maiores.
O desenvolvimento é semelhante em ambos os sexos, mas as características sexuais começam a aparecer durante a nona semana, atingindo a diferenciação completa em torno da décima segunda semana.
No início da quarta semana, desenvolve-se o tubérculo genital nos dois sexos, na extremidade cefálica da membrana cloacal. Saliências lábio-escrotais e pregas urogenitais se desenvolvem de cada lado da membrana cloacal e o tubérculo genital se alonga para formar o falo. No fim da sexta semana, o septo uro-retal divide a membrana cloacal em membranas urogenital e anal. A membrana urogenital fica no assoalho da fenda mediana, conhecida como sulco urogenital, que é delimitado por pregas urogenitais.
As membranas se rompem cerca de uma semana depois, formando o ânus e o orifício urogenital. Na ausência de andrógenos, ocorre a feminilização da genitália externa indiferenciada. O crescimento do falo cessa gradualmente, tornando-se o clitóris.
As pregas urogenitais fundem -se somente posteriormente, formando o freio dos pequenos lábios. As porções que permanecem separadas constituirão os pequenos lábios.
As pregas lábio-escrotais se fundem posteriormente para formar a comissura labial posterior, e anteriormente, para formar a comissura labial anterior e o monte pubiano. As porções que não se fundiram formarão os grandes lábios.
A região fálica do seio urogenital dá origem ao vestíbulo da vagina, para o qual se abrem a uretra, a vagina e os ductos das glândulas vestibulares maiores.
Referencia: http://www.uroginecologia.com.br/index/?q=node/7
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